Faz tempo que escrevi este texto, por isso ele se encontra defasado em
relação às minhas leituras. Ele não tem nenhuma finalidade acadêmica. É fruto
de leituras, preleções assistidas e meditações sofridas. Considero um texto
sobre Filosofia da Religião. Na
verdade, não faço ideia do que ele seja: ensaio, artigo, resenha, etc. A
primeira parte, deve muito à ideia de filodoxia
como antifilosofia de Michele
Federico Sciacca [SCIACCA, Michele Federico. Filosofia e Antifilosofia. Trad. Valdemar A. Munaro. São Paulo: É
Realizações, 2010]. O primeiro apêndice é uma resenhe do livro Il Corpo de Umberto Galimberti
[GALIMBERTI, Umberto. Il Corpo.
Milano: Feltrinelli, 2002] e também uma crítica ao mesmo a partir de outro
livro que foi uma reposta a este: [REALE, Giovanni. Corpo, Alma e Saúde: O conceito de homem de Homero a Platão. Trad.
Marcelo Perine. São Paulo: Paulus, 2002].
O grego e o hebraico deste apêndice contaram com a curadoria de Otávio
de Lima, meu amigo, irmão em Cristo e professor de Grego Clássico. Sem a
revisão e correção dele este texto não teria vindo a lume. O segundo apêndice é
uma meditação sobre o fenômeno do secularismo.
O terceiro apêndice, eu penso e procuro apresentar uma crítica à concepção de sacro apresentada por Galimberti em
duas obras: [GALIMBERTI, Umberto. Rastros
do Sagrado. O cristianismo e a dessacralização do sagrado. Trad. Euclides
Luiz Calloni. São Paulo: Paulus, 2003 e
Idem. Cristianesimo. La Religione
dal cielo vuoto. Milano: Feltrinelli, 2012]. O quarto apêndice é uma
reflexão sobre as relações que ligam o cristianismo com o nascimento da ciência
moderna e da nossa sociedade tecnocrata. Não deixa de ser também uma crítica
inspirada e direcionada ao livro de Galimberti sobre o tema [GALIMBERTI,
Umberto. Psiche e Techne. O homem na idade da técnica. Trad. José
Maria de Almeida. São Paulo: Paulus, 2006]. No quinto apêndice, procuro
trabalhar o conceito de niilismo em
Nietzsche, a partir da interpretação que Heidegger dá a este. Trata-se apenas
de uma pincelada sobre o tema. Para aprofundá-lo, existe a invulgar síntese
histórica de Franco Volpi: [VOLPI, Franco. O
Niilismo. Trad. Silvana Cobucci. Rev.
Maurício Balthazar Leal e Tereza Gouvêa. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2012]. Há
ainda dois anexos: um, que denominei “cientismo”
e outro que nominei o “mito do progresso”.
É claro que ninguém perde tantas horas de leituras e tantas noites ouvindo
preleções de alguém que não admire. Mas não tentei responder a Galimberti
sozinho. Um livro que me guiou, qual preceptor, foi: [REALE, Giovanni. O Saber dos Antigos: terapia para os tempos atuais. 3ª ed. Trad.
Silvana Cobucci Leite. Rev. Joseli Nunes Brito et al. São Paulo: Edições
Loyola, 2011]. Outro livro que foi meu norte, sobretudo nos apêndices, é: [FRANCA,
Leonel. A Crise do Mundo Moderno. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1942]. Houve, ainda, outras
obras de cabeceira: para a primeira parte, especialmente: [REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga I: Das Origens
a Sócrates. 4ª ed. Trad. Marcelo Perine. São Paulo: Edições Loyola, 2002].
E para os apêndices, em geral: [MONDIN, Battista. O Homem, Quem é Ele? Elementos de Antropologia Filosófica. 10ª ed.
Trad. R. Leal e M. A. S. Ferrari. Rev. Danilo Moraes. São Paulo: Paulus, 1980;
MONDIN, Battista. Quem é Deus? Elementos
de Teologia Filosófica. 2ª ed. Trad. José Maria de Almeida. São Paulo:
Paulus, 2005]. No mais, deixei-me levar por meu amor incondicional a Tomás de
Aquino. Nem todos os links ainda estão disponíveis, mas a bibliografia indicada
supre-os.
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