1) Hegel e o livro Lambda da Metafísica, por Enrico Berti:
https://www.youtube.com/watch?v=HVsMA7WdbJk&t=1315s
2) Enrico Berti – Il linguaggio nel pensiero di Aristotele:
https://www.youtube.com/watch?v=Wb-rMYubITU&t=344s
3) Há várias lições de Berti registradas no canal Festival filosofia:
a) Sobre a amizade como virtude política na Ética a Nicômaco:
https://www.youtube.com/watch?v=ivO5S-DqpYU
b) Ainda sobre a amizade na Ética a Nicômaco:
https://www.youtube.com/watch?v=xqLHT5k6Me4&t=1107s
c) Sobre o tempo na Física de Aristóteles. Será mesmo que podemos dizer que nada da visão aristotélica do cosmos permanece válida? Berti dedica esta lição à questão do tempo na Física de Aristóteles. Trata-se do livro IV, capítulos 10 a 14. O estudioso confronta o tratado de Aristóteles sobre o tempo com o de Martin Heidegger em Ser e Tempo. Entre outras coisas, conclui que Heidegger tomou a sua noção de “tempo autêntico” de Aristóteles e depois o acusou de não a haver entendido...
https://www.youtube.com/watch?v=2EahUfK474U&t=906s
d) Sobre a megalopsykhía na Ética a Nicômaco. Aristóteles trata desta virtude no livro IV, capítulo 3, da Ética a Nicômaco. A megalopsykhía é a virtude daquele que se julga digno de honra e que o é. É aquele que tem um ótimo juízo de si mesmo. Ele se julga digno, merecedor de glória e o é realmente. Esta virtude é o justo meio entre dois vícios opostos: o vício da pusilanimidade, vale dizer, da excessiva modéstia de quem se subestima, isto é, de quem se julga menos do quanto o seja de fato, e o vício de quem se superestima, ou seja, de quem acredita merecer mais do que realmente merece:
https://www.youtube.com/watch?v=pfEiMEpTPQY&t=340s
e) Sobre a Política de Aristóteles. Vejo com reserva o fato de Berti não aceitar o termo comunidade para ajudar a entender o termo pólis. Salva reverentia, penso que, desde que se esclareça o que se entende por comunidade, esta pode prestar bons serviços:
https://www.youtube.com/watch?v=FL1o0yHEq58&t=278s
f) Sobre a poíēsis na Ética a Nicômaco:
https://www.youtube.com/watch?v=fgZYPWkJop4&t=956s
g) Sobre a verdade e o princípio de não contradição na Metafísica de Aristóteles:
https://www.youtube.com/watch?v=RhjX5OvPVeY&t=297s
h) Ainda sobre a verdade e o princípio de não contradição:
https://www.youtube.com/watch?v=Wd_et-c0LOI&t=598s
i) Há uma conferência particularmente ilustrativa de Enrico Berti sobre o realismo de Aristóteles: Il realismo di Aristotele: vecchio o nuovo? A conferência ocorreu durante o ciclo “Realisms New and Old” promovido pelo filósofo italiano Maurizio Ferraris, que está ligado à corrente denominada “Nuovo Realismo”. Berti fez a sua intervenção a partir de uma obra de Hilary Putnam traduzida para o italiano: La filosofia nell’età della scienza. Trad. Luciana Ceri et al. Bologna: Il Mulino, 2012. Neste livro, o filósofo americano dedica o capítulo XII a Aristóteles: La mente di Aristotele e la mente contemporanea. Na página 276, afirma Putnam: “Para Aristóteles, segundo a interpretação que defendo, na percepção e no pensamento a parte intelectiva da alma está em contato direto com as propriedades das coisas pensadas. Para usar a linguagem contemporânea, os democritianos e os estoicos tinham uma teoria ‘representacional’ da percepção, enquanto (segundo penso) os aristotélicos eram ‘realistas diretos’. Na concepção aristotélica existem sem dúvida algumas dificuldades. Essas derivam do essencialismo implicado na noção aristotélica de ‘forma’ e se agravam se sustentamos que a forma do objeto esteja na mente quando pensamos o objeto assim como quando o percebemos. No caso do pensamento a forma da qual fala Aristóteles parece ser aquilo que ele considera a ‘essência’ e encontro sérias dificuldades na ideia de que podemos pensar somente coisas das quais conhecemos a ‘essência’. Mas Gisela Striker me sugeriu que, no caso da percepção, é improvável que Aristóteles tenha em mente uma noção tão rigorosa de forma. É plausível que a forma recebida na percepção seja simplesmente a forma sensível — a cor, a forma, a consistência, o som ou qualquer outra coisa. Se interpretamos Aristóteles deste modo, ele parece dizer simplesmente que na percepção estamos conscientes das propriedades sensíveis das coisas externas — da sua forma, da sua cor e assim por diante.” (A tradução livre é nossa). Berti não só concorda com Putnam como vai além:
https://www.youtube.com/watch?v=by8x28LAkm4&t=4069s
4) Encontro de estudos em honra de Mario Vegetti. Vide especialmente a intervenção de Berti:
https://www.youtube.com/watch?v=vyjIwBkCbIM&t=2392s
5) No canal da Editrice La Scuola, há uma interessante série de entrevistas imaginárias. Nesta, os grandes estudiosos italianos dos filósofos clássicos entrevistam os seus autores. Assim, Giovanni Reale entrevista Platão; Enrico Berti, Aristóteles; Umberto Eco, Tomás de Aquino e assim por diante. Aprecio o que Eco põe na boca do Aquinate, mas com ressalvas. Divulgo a bela iniciativa:
https://www.youtube.com/watch?v=c_Dg4cXD0qI&list=PLTpVCciFlnXaE47aN4p_bltIKYxAkTJvk&index=43