No filme de Mel Gibson, A Paixão de Cristo, o que mais me impressionou foi a absoluta fidelidade de Nosso Senhor a Ele mesmo, Verdade encarnada. Cristo é Ele próprio e, mormente em nossos dias, dizer isso não é simples redundância. Humilhado, caído, cuspido, rejeitado, flagelado, abandonado, zombado, crucificado, Ele ao mal não chamou bem nem ao bem chamou mal. De fato, Nosso Senhor provou com seus atos ser um varão perfeito. Peçamos também nós ao Pai que nos aproxime desta fidelidade, em qualquer circunstância, pois “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal [...]” [Is 5, 20]. Máxime em nosso tempo, precisamos escutar o que diz o livro de Provérbios: “Absolver o ímpio e condenar o justo: ambas as coisas são abomináveis para Iahweh” [Pr 17, 15]. |