No desenvolvimento da temática, procederemos por tópicos. Analisaremos, antes de tudo, o homem enquanto animal social. Neste tópico, distinguiremos a sociabilidade das demais formas de associações gregárias. Em seguida, passaremos a destacar o papel preponderante da linguagem na construção da sociedade humana. Posteriormente, destacaremos o nascimento da civitas como a forma mais eloquente de sociedade entre homens, no plano natural.
Postas estas bases, analisaremos o homem como animal político, distinguindo, sem separá-las: sociabilidade e politicidade. Ao longo do texto veremos que há uma interdependência entre elas. Ora, verificando que a forma mais alta de manifestação da politicidade é o Estado, tentaremos fundamentar a necessidade da sua existência. Como, de resto, pleitearemos demonstrar que o Estado não se mantém sem a existência de uma autoridade, esforçar-nos-emos por mostrar a intrínseca ligação existente entre Estado e autoridade. Além disso, declinaremos as formas de governo acenadas por Tomás. Antes de qualquer coisa, as formas corrompidas; depois, as formas justas. Enfim, a melhor forma de governo segundo Tomás e a necessidade de toda forma de governo justa ser conforme a virtude. Por fim, não poderíamos deixar de distinguir, ainda que concisamente, a civitas de Tomás da pólis de Aristóteles. Seguir-se-ão as considerações finais.